“Lutar por direitos… Mulher, filha, esposa, mãe e militante, Ada Dantas.”

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Absolutamente nada, mas para o governo, o simples fato de questionar o salário de seu marido levantou a fúria da administração, pois assim como para o governo atual, como para todos os outros governantes, aquele que não se corrompe se extingue. O que estão tentando fazer há alguma dúvida?

A exclusão de Jesuino Boabaid será a primeira das lições, pois aprisioná-lo não é o suficiente para desanimar os demais pais de família da Corporação. Jesuino terá que ser excluído como forma de exemplo, para jamais outro “Cabeçudo” insurgir à ditadura emergida pelos honrosos oficiais que comandam à Digna e Magistrada “tropa militar” rondoniense.

AI-5 ficou no passado.

Lógico que não, Jesuino Silva Boabaid, Ada Dantas Boabaid, Bernardo S. Junior, Geraldo Garcia Fonseca, Luciana Garcia Fonseca e Clébsom Botelho vivem o Ato Institucional nº 5 nos dias atuais:

O Ato Institucional, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais acabada da ditadura militar brasileira (1964-1985). Vigorou até dezembro de 1978 e produziu um elenco de ações arbitrárias de efeitos duradouros. Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados.

Conforme a Secretaria de Segurança, Dr. Marcelo Bessa, apontados como líderes da Paralisação da Policia Militar de Rondônia, que deu início dia 03 de dezembro às 06hs da manhã, quando grupos de esposas fecharam os quartéis da capital Porto Velho. Os nomes acima são os responsáveis por todos os fatos ocorridos no período do movimento grevista, mas porque o secretario tenta subestimar a inteligência do cidadão rondoniense. Seria certo, senão fosse tão evidente o “governo do esquema” não tem outra defesa.

Um governo que tem como assessor um “propineiro”, tem como secretário adjunto de saúde um charlatão e como secretário de saúde, um delegado, quase filho do gestor, não se pode esperar outra coisa que não seja “jogo sujo”. Subterfúgios baixos, respostas incoerentes como a do excelentíssimo governador ao fantástico: “infelizmente pessoas se infiltram em nosso meio, se instalam em nossa casa, tornam-se pessoas de confiança e depois nos decepcionam.” Confúcio Moura, alegando que Rômulo, seu assessor, pessoa de sua extrema confiança, o traiu. Fala sério…

Então sociedade, serão os questionadores de salários miseráveis que terão que pagar os milhões roubados da saúde, os quais deveriam ser fiscalizados pelo atual governo?

Evidentemente que sim, quem é o cidadão que irá sair às ruas protestar o dinheiro roubado, ou quem será o cidadão que irá reclamar a injustiça aos pais de família que apenas lutavam por direitos?

Radicalismo

Já se ouve das bocas ignorantes “essa desgraça toda feita no Estado não deu em nada”, se resumiu apenas na proposta do governo 12,6%, proposta essa que até a presente data não foi publicada em diário oficial. Então não deveriam ter se arriscado, pensamento “porco” um tanto quanto imaturo, mas aceitável. As escolas não ensinam aos seus alunos “Educação Moral e Cívica”, foi extinta pelos governantes. Em fim, quem quer o povo inteligente? No tempo que Jesuino Boabaid estudava existia, ele aprendeu.

A maior das estratégias precisa-se de união. Noites em claro, dias de angústia, prisões, mas a força tarefa estava bem alimentada, com seus gordos CDS’s. Prontos para mais uma covardia para com os militantes, fizeram até uma festa para comemorar a investigação bem feita. Com a certeza de que no futuro não poderão olhar para os olhos de seus filhos e dizer: “Filho o papai sempre foi um homem digno”.

Calar-se para o sistema é o mesmo que calar-se para o seu caráter, não há vitória sem luta e muito menos conquistas sem batalhas. A maioria das lideranças prefere não se indispor, aceitar qualquer coisa, comum tal corporativismo. Para estas lideranças é melhor fazer com que seus representados entendam que não poderiam avançar. O que está em jogo é o seu status, sua posição social, bem como todas as vantagens pessoais obtidas com tal negociação, dane-se quem puder.

Diferente da Assfapom, que para o governo terá que ser banida, esse é o preço de lutar contra o sistema. Só resta saber quantos aprenderão a lição e de que maneira. Os diretores têm um recado: “A luta continua guerreiros”.

Um desabafo

“Furtaram-me a presença de meu amor, em uma emboscada tentaram tirar minha vida, sei que me jogarão em uma cela, mas os meus pensamentos sempre estarão livres.” Ada Dantas- Foragida “pode ser” Militante “sempre”.

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