De acordo com o presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, o governo do estado através de seus secretários de finanças não cumpriram com vários pontos de um acordo realizado entre as entidades na semana passada e aprovado pela categoria no ultimo sábado (19).
“Nas ultimas negociações tínhamos chegado em um ponto em comum, acreditei que finalmente a penúria dos policiais militares de Rondônia iria acabar, porém mais uma vez me deparei com a falta de compromisso e respeito dos representantes do governo, não só com a ASSFAPOM, mais com toda a Polícia Militar de Rondônia”, exclamou Jesuíno Boabaid.
Durante a reunião os representantes da secretária de finanças pediram mais uma semana para finalizar os estudos da proposta, estudo que para Jesuino Boabaid já está se tornando uma tese de PHD.
“Não temos mais tempo para esperar, pois a proposta é de longo prazo e os policiais militares iriam sentir apenas sentir as melhorias salariais em 2014, por isso a pressa para dar continuidade a essa proposta”, disse Jesuino Boabaid.
Após muita discussão, Jesuino Boabaid acompanhado de toda a comissão da ASSFAPOM retiraram-se da reunião, quando o presidente da ASPRA foi informado por Jesuino que ele estava entrando agora na negociação e que para ele não passava de mais uma enrolação do governo, Ramalho, presidente da ASPRA refutou que seria possível mais um prazo porque ele entendia que os estudos ainda não estavam finalizados. Imediatamente Jesuino revoltou-se e retirou-se da reunião.
Permaneceu na reunião apenas representantes da ASPRA (Cabo Ramalho), ASSESFAM (Márcia), Fórum das esposas dos bombeiros (Geovana), CERCIM (Eline Braga), SESDEC (Cap. Gustavo) entre outros.
Para a vice-presidente da ASSFAPOM e integrante da Comissão de esposas, Ada Dantas, esse pedido de adiamento serve como mais uma manobra do executivo para protelar as melhorias tão necessárias para a Polícia Militar de Rondônia.
“O governador do estado parece estar inerte a situação de descaso dos policiais militares rondonienses, pois ele ainda não sabe o que significa uma paralisação de proporção estadual, onde o governo Cassol sentiu na pele a iminência de uma intervenção federal para garantir a segurança em Rondônia”, finalizou Ada Dantas.