A ASSFAPOM – Associação dos Praças e Familiares da Policia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia, que representa cerca de 1700 militares, do Soldado ao Subtenente e seus Familiares, vem ao público externar seu repudio ao ato Comandante Geral da Policia Militar de Rondônia, em excluir Praças do realinhamento salarial pleiteado por toda a categoria.
Segundo o Comandante às horas extras dos soldados e cabos, supre a necessidade de realinhamento, o que para a diretoria da Assfapom, isso é um absurdo, sendo que horas extras é para quem faz, e inativos e pensionistas, bem como muitos policiais militares e bombeiros, que não fazem hora extra. Para Jesuino Boabaid, isso é uma desculpa do comando, pois o cálculo para o realinhamento deve ser feito em cima do salário, ou seja, sobre o soldo de todos os militares, ativos, inativos e pensionistas.
A Assfapom, que mesmo tendo sido deixada de fora dessa reunião sobre o realinhamento, por perseguições políticas do comando e do governo, apesar de ter a maior parcela de associados militares, ressalta que não é a favor de que o Comandante Geral, deixe os soldados PM/BM e os cabos PM/BM fora desse realinhamento. Certos de que, em um passado bem recente os praças e seus familiares conseguiram, com muita luta, um reajuste considerável para toda a categoria, do soldado mais novo ao coronel mais antigo.
“O comandante Geral da PM, Paulo Cesar de Figueiredo, que deveria defender a classe por inteiro, buscam os benefícios só para “A” ou “B” causando uma grande injustiça à maioria, isso não é certo, tão pouco justo quem trabalha muito ficar de fora do reajuste salarial” desabafou Jesuino Boabaid. “Vale lembrar, que a atividade fim da policia militar (rádio patrulha) é realizada quase que 100% por Soldados e Cabos, são esses profissionais que estão na linha de frente, arriscando suas vidas, sendo esse o maior motivo de não ficar de fora da proposta feita pelo comando geral da PM a algumas associações”. Ressaltou o presidente.
Segundo informações, o Comando Geral se reuniu novamente com algumas associações, para avaliar sua proposta, e tentar possivelmente fazerem algum acordo. “Não vamos deixar qualquer o Comando ou qualquer associação, negociar pela maioria, hoje a ASSFAPOM somam mais de 1600 associados, pois essas negociações fajutas já aconteceram em anos passados, onde todos ficaram prejudicados”. Afirmou Boabaid.
Conforme o presidente da Assfapom, tal medida é apenas para mascarar um possível reajuste injusto para a categoria. De acordo com Jesuino, a Assfapom está preparada para uma contraproposta e se utilizará de todos os meios necessários para fazer valer sua representatividade, não deixando com que nenhum policial e bombeiro saiam prejudicados.