Transposição anda a passos de tartaruga e pode demorar muito mais – Por Sérgio Pires

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Em seu já famoso blog, essa semana, o governador Confúcio Moura reclamou do atraso no início dos trabalhos – por parte do governo federal – de regulamentação da transposição dos servidores do quadro do Estado para o da União. Ou seja, a famosa transposição continua na mesma, desde que foi aprovada, votada, comemorada e anunciada como definitiva. Anda a passos de tartaruga. Confúcio comprovou que seu governo fez a parte que lhe toca até agora, com todas as medidas necessárias. Colocou à disposição da tal Comissão, que viria tratar do assunto, todo o mobiliário, local, gente, computadores e demais estrutura para dar andamento e celeridade à transposição. O governador contou que já esteve com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior e que fez todo o possível para que o assunto andasse. Nada adiantou. Já se passaram mais de 60 dias em que o caso deveria estar em pleno andamento e o governo federal não deu nenhum passo para que ele avançasse.
Ora, só a esperança move tanto o governador quanto os servidores. Se ficarmos esperando pelo tal Comissão Interministerial, certamente vamos perder semanas, meses, quem sabe anos, até que o assunto seja definitivamente resolvido. É que no assunto da transposição não tem emenda parlamentar, não tem dinheiro de ONGs, não tem a impor dificuldades para vender facilidades. É preto no branco. E daí, a estrutura da obesidade mórbida da União, que está afundada numa burocracia sem fim e numa inoperância absoluta, não tem interesse que as coisas andem mesmo. O conselho mais lógico é que o próprio governo rondoniense faça tudo e entregue mastigado e de mão beijada à tal Comissão Interministerial. Pode ser até que empaque lá por Brasília (de novo), mas pelo menos teremos feito nossa parte. Se dependermos deles, a transposição vai ficar cada vez mais distante.
CRÍTICAS E CRÍTICAS
O deputado José Hermínio Coelho, candidatíssimo à Prefeitura, está atirando para todos os lados. Qualquer ação da Prefeitura, seja em que direção for, merece duras reprimendas do parlamentar. Até quando tenta amenizar a situação, de tão habituado ao ataque, José Hermínio não consegue fazer elogios a nada. Parece que foi defender o governador Confúcio, essa semana, e acabou atirando contra o próprio comandante do Estado.

CONTRA QUEM?
Ao falar sobre as críticas que o ex-governador Ivo Cassol vem fazendo contra o atual governador, o deputado, agora do PSD saiu-se com essa: “Todo mundo tem direito de criticar o Confúcio. Agora Cassol não tem moral para isso, pois foi tão ruim ou pior que o atual governador”. Afinal, será que tentou defender Confúcio ou está contra os dois? Porque, com uma defesa dessas, quem precisa de inimigo?

PARA INGLES VER
Esse é o Brasil real, não o Brasil dos discursos eufóricos de políticos malandros. Mais de 20 anos depois e de gastos superiores a 2 bilhões e 800 milhões de reais, a água do rio Tietê, Tietê no trecho da Grande São Paulo, está ainda pior do que era antes. Para limpar e recuperar o rio Tâmisa, também atingido pela violenta poluição, os ingleses gastaram menos, proporcionalmente. E o rio está totalmente recuperado. Por aqui, dinheiro público só serve mesmo para o bolso de alguns poucos. E para inglês ver

LIMPEZA NO RIO
A coluna comentou dias atrás da existência de várias dragas no rio Madeira, muitas em áreas proibidas e tentando encontrar ouro. A Marinha, acionada por várias denúncias, fez uma espécie de limpeza no trecho da Capital de Rondônia até Manaus. Nada menos que 168 dragas foram apreendidas e outras 203 notificadas. Se a vigilância não continuar, volta tudo de novo, em breve.

DINHEIRO NA RUA
A Caerd tem muitas dívidas, desafios imensos, problemões pela frente. Mas tem também dinheiro a receber. Só as Prefeituras do Estado devem à estatal nada menos que 66 milhões de reais. A nova presidente, Márcia Luna, terá que se desdobrar para cobrar essa dinheirama, que poderia muito bem resgatar a empresa, quase falida. Márcia assumiu um grande pepino. Sorte sua que sabe tudo da Caerd e acredita que há solução para a estatal.

“A GENTE SEMOS INÚTIL”!
No Rio de Janeiro, cada um dos 51 vereadores custa aos cofres públicos, por ano, nada menos que sete milhões de reais. Somando tudo, 357 milhões de reais. Se fizermos o preço médio de uma casa popular em 30 mil reais, para famílias muito pobres, daria para construir quase 12 mil habitações. Certamente, o dinheiro seria muito melhor aplicado para a população.

ELUCUBRAÇÃO
Os partidos nanicos continuam conversando muito. Uma meia dúzia deles jura estar aliada e com um candidato próprio à Prefeitura da Capital: o do vereador e atual secretário da Prefeitura, Mário Sérgio. Ele, por sua vez, ainda não fala abertamente sobre o assunto. Mas sonha que o PT não se entenda e seu nome acabe sendo lembrado para ter apoio do Palácio Tancredo Neves na eleição de 2012. Será que o plano é bom?

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