“Todo poder emana do povo”, isso é o que reza a primeira parte do parágrafo único do Art.1º de nossa Constituição Federal. Esse “poder” tem sua fonte exercível num Estado Democrático de Direito.
O equívoco pode até existir, porém este poder se limita justamente na representatividade, pois existe uma força exercida no interior das execuções políticas, ou seja, o “sistema” político ao que parece é um órgão vivo, manipulador, capaz de conduzir e influenciar nossos representantes, rompendo essa representatividade, muitas vezes sem condições de opiná-las.
As ideologias e os compromissos se esbarram na realidade das políticas “públicas” centralizada, também manipulada pelo “sistema”, justamente criado e alimentado por um pequeno grupo que detém a sua “ração”.
Hoje o povo, que segundo a Carta maior é o grande poderoso, clama por saúde, segurança, educação, condições de vida, menores cargas tributárias e tantos outros gritos de socorro… Fica a pergunta: Onde está este poder, que dizem que o povo tem? Será uma utopia?
A indignação que lhes trago se explica na essência, e existe até o fim das eleições, onde nosso poder não tem credencial para prosseguir (por questões de segurança nacional), e ainda que o representante eleito esteja armado de benignidade ao povo, ele terá de encarar o verdadeiro detentor do poder, o “sistema”, corruptor, manipulador egoísta, implacável em suas ações, estas, definitivamente perniciosas ao povo, que não vive, mas sobrevive à sua radiação, salvo uma pequena parcela que não sente essa força, porque faz parte da alimentação desse maldito “sistema”.
Fonte: Jesus Boabaid-Policial Civil/ Acadêmico de Direito