A precariedade nas condições de trabalho oferecidas aos policiais militares em Rondônia tornou uma constante nas pautas de fiscalização da ASSFAPOM, entidade que representa os praças da polícia e bombeiro militar no Estado, e que é presidida por Jesuíno Boabaid.
Recentemente, o empenho da ASSFPOM solucionou um problema de exposição dos militares em uma base improvisada que havia sido montada na entrada do condomínio popular Orgulho do Madeira, agora outra situação, dessa vez na sede da UNISP na cidade de Cujubim foi relatada à sociedade.
O poço artesiano que deveria abastecer o prédio não está funcionando há meses, os policiais precisam buscar água em outras localidades para fazerem suas necessidades básicas.
Já o bebedouro em que a água oferecida aos policiais e a comunidade que utiliza o espaço de segurança pública, vem oferecendo risco a todos que o utilizam. Na parte interna do equipamento, além de muita sujeira, os policiais encontraram um sapo morto.
“A falta de manutenção pelos responsáveis no ambiente é latente, pois até o presente momento ninguém tomou uma providência para resolver os problemas levados as autoridades competentes. Não vamos aceitar que um Estado tão rico faça com que seus PM’s corram o risco de pegar uma doença apenas por falta manutenção”, afirmou Jesuíno Boabaid.
O presidente da ASSFAPOM ainda afirmou que o Ministério Público do Trabalho – MPT em Rondônia será acionado para constatar esse cenário assombroso na UNISP de Cujubim, região assolada pela violência rural e urbana.
“Irei formalizar um expediente ao Ministério do Trabalho, bem como, formalizando uma ação judicial cabível na Justiça do Trabalho para garantir a dignidade dos militares e as pessoas que trabalham no local”, finalizou Jesuíno Boabaid.
