Porto Velho – O presidente da Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (Assfapom), Jesuíno Boabaid, participou de uma reunião com importantes autoridades do Estado para discutir o não cumprimento de acordos pactuados com os militares em dezembro de 2023. Estiveram presentes o secretário da Casa Civil, Elias Rezende, o Secretário de Segurança Pública, coronel BM Vital, Secretária da SEPOG, Biatriz e os deputados estaduais Ribeiro do Sinpol e Cione Deiró, além de outros servidores.
Durante o encontro, Boabaid reforçou as cobranças feitas pelos militares, que exigem que o governo cumpra as promessas firmadas no fim do ano passado. Entre as cobranças foram debatidos o auxílio saúde para inativos, pensionistas e militares reformados, que ainda não foi implantado, mesmo tendo uma decisão transitada em julgada no Mandado de Injunção Impetrado pela ASSFAPOM que ficou consignado o pagamento de R$ 150,00 reais para aqueles que comprovarem o com saúde e/ou despesas odontológicas.
O governo estadual apresentou algumas medidas que estão sendo estudadas para sanar as pendências e pediu um prazo de aproximadamente dois meses para realizar os levantamentos necessários e, enfim, cumprir o que foi prometido.
Boabaid destacou que a Assfapom vem acompanhando atentamente o andamento de cada compromisso assumido e apresentou ao governo os pontos que estão sendo monitorados pela associação. Ele ressaltou ainda que todas suas demandas apresentadas têm base em estudos técnicos e análises detalhadas, visando garantir segurança jurídica e respaldo institucional às reivindicações.
Durante a reunião, o Secretário Elias Rezende solicitou ao coronel Vital que buscasse diálogo com a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas (Segep) para discutir a viabilidade de implantar o auxílio saúde aos militares inativos, pensionistas e reformados que possuem plano de saúde e plano odontológico particular.
“O que nós queremos é que aqueles valores que nós perdemos, seja reestabelecido, e com um ganho a mais se for possível. Não é algo que estamos criando ou nos aproveitando para o executivo e meter goela abaixo, é apenas o que nós perdemos na época da reestruturação salarial, e iremos continuar as nossas cobranças e as mobilizações enquanto isso tudo não acontecer”, finalizou o presidente da Assfapom, Jesuino Boabaid.
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