ASSFAPOM- Nota de Repúdio contra prisão do CABO GOMES conduzida pelo Tenente Lucas de Ji-Paraná

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A Associação lamenta a falta de bom senso do Oficial que deveria dar exemplo de cumplicidade e companheirismo, relevando a extrema insignificância contextual do uso de continência, o que poderia ser resolvida de forma amigável, com um simples pedido de desculpas. Sem que trouxesse qualquer prejuízo para ambas as partes, bem como para o Estado de Rondônia que hoje mantém financeiramente um profissional preso, sob sua custódia.

O fato aberrante e constrangedor reforça ainda mais a tese da desmilitarização das Polícias, pois a Constituição Federal Brasileira de 1988, prestes a completar seu primeiro quarto de século, é obrigada a conviver com uma série de fracassos sobre diversos pontos de seu texto magno. Um dos direitos humanos por ela assegurados, o direito à liberdade de ir e vir, continua sendo cotidianamente violado.

Frente à tamanha insensatez não se pode deixar de destacar que um dos movimentos da ASSFAPOM, no ano de 2011, iniciou-se em decorrência de uma série de perseguições de oficiais superiores para com os militares. Destacando-se num desses casos à prisão de um soldado que não fazia uso de sua tarjeta de identificação, o qual foi reprimido e mantido preso por seis dias. O caso ganhou repercussão em todo Estado e trouxe à tona diversas arbitrariedades que ocorriam naquela época por parte desse superior. Outro caso envolvendo o mesmo oficial deu ênfase aos atos arbitrários, onde humilhava seus subordinados, obrigando-os a carregarem um chaveiro de madeira grande e pesado, como forma de punição por terem, segundo o oficial, perdido sua chave.

A Entidade faz o compromisso com o Policial Militar, Cabo Gomes, de acompanhar de perto a apuração, pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), do processo de investigação de modo que esta decisão, sendo positiva possa refletir nos demais casos, que estão ocorrendo dentro da Corporação Militar do Estado de Rondônia e não ganharam repercussão na imprensa pelo medo, pelo receio dos profissionais que temem sua exclusão.

Porto Velho (RO), 26 de março de 2013.

Jesuino Silva Boabaid-Presidente

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