A ASSFAPOM ao tempo que admira a luta destes guerreiros vem acompanhando, com muita insatisfação e indignação os desdobramentos da greve da PM baiana, que luta por melhores salários, pagamento de gratificações, insalubridade e periculosidade, em uma pauta mais do que justa.
A Bahia é um dos maiores Estados do Nordeste, no seu contexto histórico, o destaca-se pela democracia, o que não se pode ver neste governo onde não busca resolver a causa da segurança publica e sim de marginalizá-la ao ponto de expedir mandados de prisões para 12 líderes, expondo-os como criminosos.A tentativa de imputar crimes ao movimento grevista, a utilização do exército brasileiro, fora de suas prerrogativas, e a prisão da direção do movimento são práticas condenáveis e absurdamente covardes, o que meses atrás vivenciamos isso em nosso Estado, quando Jesuino Boabaid, emissor desta nota, juntamente com sua esposa, mais três policiais militares foram expostos à sociedade como vândalos. Atitudes, estas, tomadas por aqueles que deveriam zelar pelo diálogo e pela democracia.
Com relação a insatisfação nacional, onde demais Estados como Rio de Janeiro, Brasília, Espírito Santo, Amazonas e São Paulo que já declaram movimentos com indicativo de greve tende a generalizar por todo o Brasil em busca da desmilitarização, o que a partir dessa vertente poderiam os policiais e bombeiros militares ter direitos e garantias constitucionais, como por exemplo o direito a sindicalização, logo GREVE.
Diante de toda a situação que se encontra o Estado da Bahia, repudiamos a postura do Governo baiano e de seu governador Jacques Wagner por injuriar e reprimir trabalhadores que protegem a sociedade Brasileira.
Jesuino Silva Boabaid
Presidente da ASSFAPOM- Associação dos Praças e Familiares da Policia e Bombeiro Militar de Rondônia e Diretor da ANASPRA- Associação Nacional dos Praças.
