Nesta tarde (25), o ex-soldado, Jesuino Boabaid, obteve através de seu advogado constituído, cópia do parecer favorável, da assessoria legislativa da Polícia Militar de Rondônia, que pede a revisão da sentença administrativa que o excluiu das fileiras da PM-RO. O parecer é totalmente favorável à aplicação da Lei de Anistia Federal 12.505/11, que anistiou todos os militares do Brasil, os quais participaram dos movimentos reivindicatórios por melhorias salariais, como é o caso de Jesuino Boabaid.
Segundo a acusação, no período de 03/06/2011 a 18/08/2011, na condição de Presidente da ASSFAPOM- Associação dos Praças e familiares da Polícia e Bombeiro Militar de Rondônia, teria sido o responsável pela publicação de testos jornalísticos, no site eletrônico da associação, de críticas e reivindicações para melhorias de salário e condições de trabalho para a categoria.
O fato é que para Jesuino Boabaid, o princípio da imparcialidade não foi respeitado, pois a mesma Lei de Anistia que não anulou o seu processo demissório, como consta na acusação, foi utilizada para anular outro processo administrativo, onde integrava uma lista de dezesseis policiais militares, que também participaram dos movimentos. Mesmo tendo sofrido toda essa injustiça, Jesuino buscou incansavelmente sua reintegração à Polícia Militar de Rondônia, contudo o ex comando Geral, Paulo Cezar de Figueiredo, anterior fez vista grossa a sua situação, mantendo sua exclusão.
Jesuino confia, que o novo comandante da Policia Militar, Coronel Prettz, que após assumir o alto comando, onde se posicionou pela aplicação da justiça, bem como pelo tratamento humanizado ao policial militar, deverá acatar o parecer jurídico da assessoria legislativa da Polícia Militar de Rondônia, e tão logo reintegrá-lo às fileiras da PM-RO.
“A justiça está sendo feita, pois todos sabem que não matei, não roubei, e não cometi qualquer crime de corrupção, sempre fui um excelente profissional, e o que fiz foi lutar, juntamente com meus companheiros, esposas e familiares por melhorias salarias e de condições de trabalho. Sempre confiei na justiça divina, certo de que jamais virá a falhar.” Finalizou Jesuino Boabaid.
