POLICIAIS MILITARES DENUNCIAM TRATAMENTO “ESCRAVO” NOS PRESÍDIOS

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As denúncias dão conta de que o governo arrochou às escalas, policiais cumprem plantões de mais de 13 horas no seu período de descanso, na folga de 48 horas. Contudo, as escalas previstas para oito horas passam de treze, sendo que após esse período, isto é, até o momento da rendição do outro turno, não está sendo fornecidas alimentação adequada, bem como Água fornecida para beber chega ser quase morna.

Diante da denúncia, o presidente da associação, Jesuíno Boabaid, acompanhado da assessoria jurídica, compareceu no Presídio Urso Branco, onde constatou a veracidade das denúncias. Jesuíno estará ajuizando ação contra o Estado de Rondônia, em favor de seus associados em busca de obter uma liminar que obrigue o Estado a fornecer alimentação e água (fria) adequada para os policiais militares, terem as mínimas condições de trabalho.

“Sabemos da necessidade do governo em suprir a segurança nos presídios, por causa da falta dos agentes penitenciários, que se encontra em greve, porém os profissionais não podem ser submetidos às situações análogas a escravos, isso é crime. O governo tem que ter responsabilidade para com esses seres humanos, e o tratá-los dignamente, pois caso ocorra o pior, uma rebelião ou coisa parecida, estarão fisicamente despreparados pela falta de descanso, água e comida, as conseqüências poderão ser deploráveis.” Finalizou Jesuino Boabaid.

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