Em transmissão realizada no Instagram, o presidente da Associação dos Familiares e Praças da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (Assfapom), Jesuino Boabaid, lamentou ao ser informado que juízes e promotores deverão receber pagamento de adicional de periculosidade e os militares estaduais não.
Conforme informou o presidente, não há nada contra em ser realizado o pagamento aos magistrados e promotores, porém, a indignação do representante da classe militar é que esse mesmo direito não é pago aos policiais e bombeiros militares de vários estados, incluindo Rondônia.
“Os militares são os que estão dia a dia nas ruas, colocando a própria vida em risco para proteger e salvar a vida da população, eles que estão no front e, por isso, merecem receber a valorização pela periculosidade”, afirmou Boabaid.
Jesuino destacou, ainda, que a magistratura é protegida por policiais militares, e enquanto quem está sendo protegido poderá receber o beneficio, o militar, que está na linha de frente, não dispõe do mesmo benefício.
“Eles (magistrados) têm representação forte dentro do congresso, sendo assim, será muito fácil aprovar mais este valor para os juízes e promotores. Enquanto isso, o militar sofre com a falta de representação política, desta feita não tendo o devido reconhecimento e valorização”, ressaltou o presidente da Assfapom.
Jesuino concluiu, afirmando que os militares não têm pagamento por risco de vida, insalubridade, adicional de periculosidade, possuindo apenas o adicional de compensação orgânica em algumas situações específicas que estão Lei Estadual 1.063 de 2002.
“Como presidente da maior entidade de praças da polícia e bombeiro militar do Estado de Rondônia, Jesuino Boabaid estou fazendo meu trabalho, mesmo com todos os ataques por parte de algumas pessoas tentando nos denegrir, continuamos fortes e coesos, trabalhando de forma muito séria a frente da ASSFAPOM”, finalizou Jesuino Boabaid.
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