Jesuino Boabaid havia sido preso, acusado de ter liderado a greve e não pode acompanhar a família no momento da perda do PM Franco.
O fato é que várias foram as visitas recebidas, uma delas do Comandante Geral da Policia Militar, Coronel Cesar, segundo a viúva do PM Franco, Katiane, recebeu várias promessas do comandante, uma delas o apoio à família, o que não ocorreu. Conforme a viúva, “as promessas do Coronel Cesar foram enterradas junto ao falecido”, afirmou.
Katiane assegura ter dado entrada em todas as documentações necessárias para o recebimento da pensão, diz que foram entregues para órgão competente. A maior necessidade do momento é que a mesma não vem recebendo a pensão deixada pelo esposo, e que apesar do esforço e das doações dos policiais militares para manter a família, “não agüenta mais viver nessa situação de abandono”, afirma Katiane, desesperada. A viúva tem dois filhos, um menino de um ano e dez meses e outra menina de sete anos, que iniciará seus estudos e ainda não tem seu material escolar.
O presidente da Assfapom constatou que a situação é de total repudio, pois a família sobrevivia do salário do PM Franco, “sinto na pele essa situação, tenho dois filhos, mas vou buscar todos os meios necessários para ajudar essa família”, afirma Jesuino Boabaid.
Sobre o local do acidente, segundo informações de Policiais Militares que trabalham no Presídio “Urso Branco”, não foi tomado nenhuma medida de proteção na área que ocorreu o acidente, o perigo é eminente.
Segundo Jesuino Boabaid, enquanto o Estado não olha pela família do soldado, o mesmo ofereceu apoio jurídico à família através da Assfapom, o qual o PM era associado, bem como irá organizar uma “feijoada beneficente” a fim de prestar apoio à família.
Fonte: Ada Dantas – SRTE/RO 1150