Na última sexta-feira (26), o deputado estadual Jesuino Boabaid (SEM PARTIDO), usou sua rede social para realizar transmissão ao vivo e conversar com os internautas, principalmente, integrantes das forças de segurança pública, relatando sobre o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO) e a decisão monocrática do Conselheiro do TCE-RO, Valdivino Crispim de Souza, sobre o reajuste salarial do Governo do Estado aos servidores públicos.
O parlamentar comentou sobre o corpo técnico do Tribunal de Contas do Estado entender que o relatório das contas de governo de 2023 concluiu que os valores das estimativas apresentados nos estudos de impacto estão inadequados e subestimam o valor total do impacto no triênio 2024, incluindo-se os valores de aporte atuarial.
De acordo com a tabela apresentada pelo TCE, o real impacto com o reajuste salarial seria de R$2.106.690.911,95 (dois bilhões, cento e seis milhões, novecentos e onze mil reais e noventa e cinco centavos, valor que é mais do que o dobro apresentado pelo governo, com cerca de aproximadamente R$960 milhões de reais no impacto orçamentário.
Boabaid afirmou que vai buscar reunião com associações, sindicatos e na própria Assembleia Legislativa, com os deputados, para que isso deve ser resolvido o mais rápido possível. Estuda, ainda, realizar uma Audiência de Instrução Legislativa com a participação dos técnicos do TCE, Sesdec, Sepog, e controladoria, afinal, o realinhamento foi assinado por várias pastas para que houvesse o reajuste salarial dos militares.
“Este não é o primeiro aumento que o Estado de Rondônia concede ao servidor, é isso que me causa estranheza, é isso que eu estou preocupado. Temos que encontrar uma solução. Não iremos aceitar é que os agentes das forças de segurança sejam prejudicados em decorrência dessa atuação do TCE”, pontuou o deputado Jesuino Boabaid.
O parlamentar destaca, ainda, que tal decisão não suspende o pagamento das próximas parcelas do reajuste salarial, porém, está sendo feito um apontamento absurdo, sendo necessário investigar quem está cometendo equívoco nessa história, para que no futuro os servidores das forças de segurança não sejam prejudicados.