O enterro da palavra do governador Marcos Rocha (UNIÃO) será realizado nesta quinta-feira (11), durante um ato simbólico de protesto que acontece a partir das 19h em frente ao Centro Político Administrativo – CPA.
A escolha pelo formato de um enterro se deu por conta de os policiais militares não acreditarem mais na palavra dada pelo Governo de Rondônia de que eles teriam um dos maiores salários da categoria em todo o Brasil.
Essa palavra foi dada em reunião realizada dentro do Ginásio Cláudio Coutinho, onde estavam mais de 300 policiais e bombeiros, debatendo com o secretário da SESDEC, Felipe Vital (em nome do governador), Comandante da PM/RO, Coronel Regis Braguim e o Comandante do BM/RO Coronel Nivaldo.
Porém, a realidade que o futuro trouxe após essa reunião foi perseguição aos policiais que se manifestaram contra o arrocho salarial para grande parte da categoria e os benefícios absurdos concedidos aos Coronéis que controlam a política militar rondoniense.
Por esse motivo, também haverá enterro da palavra do Secretário Vital, Comandante Regis Braguim e o Comandante do BM Nivaldo, uma vez que todos eles avalizaram o compromisso não cumprido do governador.
Essa manifestação é coordenada pela Assfapom, entidade que representa os Praças e Familiares da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar em Rondônia.
De acordo com o presidente da Assfapom, Jesuíno Boabaid, esse enterro é uma demonstração pública de que os militares rondonienses estão desacreditados de qualquer palavra dada pelo governador e seu staff, uma vez que eles não cumprem com aquilo em que se comprometem.
“O compromisso com os militares é apenas um dentro de uma diversidade de compromissos firmados cara a cara por Marcos Rocha que nunca foram cumpridos. A palavra dessas pessoas será enterrada em via pública para que todos saibam que eles enganam e brincam com a vida dos policiais e bombeiros militares do Estado de Rondônia”, garantiu Jesuíno Boabaid.
Caixões, velas e até coroas de flores estarão dispostos no protesto, que será mais um marco vergonhoso deste final de gestão de Marcos Rocha.