Na última sexta-feira (9) o Deputado Estadual Jesuíno Boabaid (PMN) esteve in loco verificando denúncia feita por Militares do Corpo de Bombeiros que trabalham no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho. A denúncia feita na Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (ASSFAPOM), trata sobre as péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos servidores, bem como a falta de informações por parte de seus superiores.
Boabaid visitou o hangar onde atualmente os bombeiros estão trabalhando, após o motorista de um caminhão do CBM ter colidido com um dos pilares de sustentação do hangar onde eles ficavam. A estrutura do local ficou abalada após o acidente de trabalho e para evitar um mal maior, os servidores foram retirados dali.
Todavia, nos dias atuais a situação vivida pelos bombeiros não é das melhores, pois no local onde estão, as condições são precárias, sendo que inclusive a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) descumpre a resolução 279 de 2013, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que estabelece critérios regulatórios quando à implantação, operação e manutenção do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC).
Há documento do Comandante da 2ª Seção Contra Incêndio (SCI) do dia 17/08/2016, proibindo a utilização do prédio da SCI destinando a ocupação provisória do refeitório do aeroporto para os bombeiros. “O comandante colocou os subordinados em um local indigno e nunca deu qualquer explicação sobre o motivo para tomar tal atitude e nem deu previsão de quanto tempo a situação iria perdurar” relata o denunciante.
O local onde agora estão é pequeno, não tem fogão, geladeira e muito menos produtos de limpeza, o que contribui para o surgimento de baratas pelo local, como já foi visto. Os equipamentos do militares dividem espaço com colchões, mochilas e restos de comidas.
Alguns bombeiros procuraram a ANAC para registrar as reclamações, mas quando tentaram denunciar as irregularidades foi exigido o CPF, por medo de eventuais retaliações por parte da corporação, preferiram buscar outros meios para resolver o problema. Sendo assim, procuraram ASSFAPOM, para que a associação tomasse uma medida sobre a situação.
No final da reunião com alguns militares e o Deputado Jesuíno, o Gerente da INFRAERO em Porto Velho, Marco Crespo afirmou que em um prazo de 90 dias irá sanar todos os problemas ora enfrentados pelos trabalhadores, bem como irá reativar a cozinha da antiga instalação. Marco Crespo declarou ainda que entrará em contato com o 5º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) para ver a possibilidade de manter a sustentação do pilar danificado.
Fonte: Assessoria